quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O que é a pluralidade cultural



Pluralidade cultural é a existência de várias culturas. Pode ser a pluralidade de religião ( católicos, protestantes, islâmicos, entre outros), de nacionalidade (japoneses, italianos, brasileiros, entre outros) ou de cor (brancos, negros, mulatos, amarelos, vermelhos). É a pluralidade cultural que faz do mundo um lugar rico. Um mundo rico em cultura. Mas o que é a cultura? São as tradições, os costumes, os valores, as crenças,a educação, enfim, tudo o que é criado pelo homem. Mas não é preciso ir longe para perceber esta pluralidade. Basta ir ao bairro do Bexiga (tradicional bairro de imigrantes italianos), ou ao bairro da Liberdade. A pluralidade cultural é muito presente em nosso dia-a-dia, inevitável e cheia de graça. É a pluralidade que torna cada ser único e diferente.

O desafio da Pluralidade Cultural é respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro e mundial, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer dessa característica um fator de enriquecimento cultural.Com ela propomos os respeitar as diferenças, enriquecer-se com elas e, ao mesmo tempo, valorizar a própria identidade cultural e regional. Também lutar por um mundo em que o respeito às diferenças seja a base de uma visão de mundo cada vez mais rica para todos nós. Essas são as questões mais importantes que o século XXI suscita e sobre a qual cada um de nós pode e deve refletir...

Todas as culturas humanas criaram modos de viver coletivamente, de organizar sua vida política, de se relacionar com o meio ambiente, de trabalhar, distribuir e trocar as riquezas que produzem. Mais ainda, todos os povos desenvolveram linguagens, manifestações artísticas e religiosas, mitologias, valores morais, vestuários e moradias.Assim, a pluralidade cultural indica, antes de tudo, um acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos nós, pois pode enriquecer nossa vida ao nos ensinar diferentes maneiras de existir socialmente e de criar o futuro.

O que é cultura

É comum dizermos que uma pessoa não possui cultura quando ela não tem contato com a leitura, artes, história, música, etc. Se compararmos um professor universitário com um indivíduo que não sabe ler nem escrever, a maior parte das pessoas chegaria à conclusão de que o professor é “cheio de cultura” e o outro, desprovido dela. Mas, afinal, o que é cultura?

Para o senso comum, cultura possui um sentido de erudição, uma instrução vasta e variada adquirida por meio de diversos mecanismos, principalmente o estudo. Quantas vezes já ouvimos os jargões “O povo não tem cultura”, “O povo não sabe o que é boa música”, “O povo não tem educação”, etc.? De fato, esta é uma concepção arbitrária e equivocada a respeito do que realmente significa o termo “cultura”.

Não podemos dizer que um índio que não tem contato com livros, nem com música clássica, por exemplo, não possui cultura. Onde ficam seus costumes, tradições, sua língua?

O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.

Nesse sentido, podemos chegar à conclusão de que é impossível que um indivíduo não tenha cultura, afinal, ninguém nasce e permanece fora de um contexto social, seja ele qual for. Também podemos dizer que considerar uma determinada cultura (a cultura ocidental, por exemplo) como um modelo a ser seguido por todos é uma visão extremamente etnocêntrica.


Plano de Aula: Comidas Tipicas

Tema: Comidas Típicas Regionais

Publico Alvo: 8 á 10 anos

Necessidades: Perceber diversidade cultural por meio das comidas típicas

Expectativas de aprendizagem: respeitar, interação, socialização, diversidade de cultura.

Conteúdo: Comidas típicas regionais.

Metodologia: Aulas Positivas, pesquisas e exposição das comidas.

Recursos: Ingredientes, vídeos, textos, Fotos, Datashow

Tempo: 1 Semana, e nas ultimas aulas apresentação dos pratos e degustação

Roteiros dos Alunos: APRENDIZAGEM DE COMIDAS REGIONAIS COM FINALIDADE DE RESPEITO DE CULTURAS.

1° Aula – Diversos Vídeos e fotos - 2° Aula - Conhecimentos de Cada um sobre o assunto - 3° Aula - Fazer os Pratos - 4° Aula – Exposição e apresentação dos Pratos - 5° Aula – Degustações

Avaliação: Participação de cada aluno

Tarefa: REFLEXÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO, DIVERSIDADE E RESPEITO DE UM TODO


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O que é o Estado

O melhor é começar por entender a definição. O estado é nação organizada politicamente, ou seja, conjunto dos indivíduos que constituem ou constituíram uma sociedade politicamente autônoma ou, pelo menos, ligados por uma comunhão de cultura e tradições que condicionam ou lhes fazem desejar essa autonomia. Autonomia essa, organizada por uma ciência ou arte de governar. A quando da constituição do estado, impôs-se aos cidadãos um conjunto de normas de comportamento, a isto chama-se direito. Por isso, o estado tem a Constituição como lei fundamental que regula os direitos e garantias dos cidadãos e a organização política de uma estado. Na Constituição garante-se que o estado é organizado por um sistema político que faz residir a fonte de soberania no conjunto da população, sem qualquer discriminação. Também estabelece que o povo delega a administração do estado a um grupo de cidadãos, que eleitos, por maioria absoluta ou relativa, orientam o destino da nação por prazo limitado. O que não retira ao povo o dever da observância e da intervenção, pois o povo é soberano.Concluídas as definições, muito generalizas, à compreensão de um estado democrático, como o nosso. Dever-se-á reflectir sobre este assunto, pois têm-se dito muitas asneiras nestes últimos tempos. O nosso estado tem um sistema político mau, mas é o melhor sistema político exequível que tivemos até hoje. Todas as melhorias serão bem vindas, mas não existirão melhorias enquanto as fervorosas paixões ideológicas não deixarem de pegar ao povo por um lado cegueiras demagogas e por outro memorais descambadas. Não quero com isto dizer, que não existam ideologias utópicas, é bom reflectir sobre um estado perfeito. É bom acreditar, é bom ter esperança, mas é necessário adaptar á realidade, à nossa realidade. Porque o nosso povo, ainda não sabe lidar com estado que tem. Rouba-o, desrespeita-o e ignora-o. O nosso povo ainda não se apercebeu que o estado é ele próprio.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Filme: A Onda

Poster do filme A onda


Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema "força pela disciplina" e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Ondasaiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.

Pink Floyd - Another Brick in the Wall



A clássica canção “ Another brick in the Wall”, põe em discussão um dos alicerces da nossa sociedade: a educação. O clipe define a educação como uma alienação, representada nele pelas máscaras com botões nos rostos das crianças, fazendo com que as pessoas, ainda crianças, percam sua identidade própria e pensem como a sociedade ( representada pelo professor) quer que elas pensem.O sarcasmo e a violência que o professor trata os alunos em sala de aula são atribuídos aos problemas que eles ( professores) enfrentam em casa com suas esposas “ gordas e psicopatas”.No clipe o menino sonha em ver todos os alunos destruindo a sala, queimando a escola. Destruir a escola é uma atitude própria de quem não foi alienado pela educação e por isso é contra ela. A canção acabou se tornando um símbolo para as pessoas que não se acomodam com que vêem de errado e precisam se manifestar. Enquanto isso somos nada mais que outro tijolo do muro, no muro das vendas dos olhos , da falta de coragem, da ausência de liberdade. Na falta de amor. No muro da inexistência de sinceridade com nós mesmos e da falta de querer. Essa canção foi composta para criticar a educação inglesa da época, mas nós podemos ver uma intertextualidade em “ O Ateneu”, de Raul Pompéia. O menino Sérgio também sofreu todo tipo de opressões e no final destruiu o colégio do famigerado diretor Aristarco, como forma de vingança de seu opressor. Ambos retratam épocas diferentes, mas podemos notas uma temática semelhante