quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Infaticidio

Popularmente usado para se referir ao assassinato de crianças indesejadas, o termo infanticídio nos remete a um problema tão antigo quanto a humanidade, registrado em todo o mundo através da história.

A violência contra as crianças é uma marca triste da sociedade brasileira, registrada em todas as camadas sociais e em todas as regiões do país. No caso das crianças indígenas, o agravante é que elas não podem contar com a mesma proteção com que contam as outras crianças, pois a cultura é colocada acima da vida e suas vozes são abafadas pelo manto da crença em culturas imutáveis e estáticas.

A cada ano, centenas de crianças indígenas são enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. Mães dedicadas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a desistir de suas crianças. Algumas preferem o suicídio a isso.

Muitas são as razões que levam essas crianças à morte. Portadores de deficiência física ou mental são mortas, bem como gêmeos, crianças nascidas de relações extra-conjugais, ou consideradas portadoras de má-sorte para a comunidade. Em algumas comunidades, a mãe pode matar um recém-nascido, caso ainda esteja amamentando outro, ou se o sexo do bebê não for o esperado. Para os mehinaco (Xingu) o nascimento de gêmeos ou crianças anômalas indica promiscuidade da mulher durante a gestação. Ela é punida e os filhos, enterrados vivos.

É importante ressaltar que não são apenas recém-nascidos as vítimas de infanticídio. Há registros de crianças de 3, 4, 11 e até 15 anos mortas pelas mais diversas causas.

Em certas comunidades, aumentam os casos entre mães mais jovens. Falta de informação, falta de acesso às políticas públicas de educação e de saúde, associadas à absoluta falta de esperança no futuro, perpetuam essa prática.

“As crianças indígenas fazem parte dos grupos mais vulneráveis e marginalizados do mundo, por isso é urgente agir a nível mundial para proteger sua sobrevivência e direitos.

Primeira Parte da Repostagem de Infanticidio que a Rede Record Passou



domingo, 22 de agosto de 2010

Reflexão das fotos







Capítulo 3.2" Ensinar exige comprometimento" Pedagogia da Autonomia)

Capítulo 3.2" Ensinar exige comprometimento


O professor tem que se comprometer com seus alunos, se fizerem uma pergunta e não saber a resposta, tem que falar a verdade, e que vai procurar saber a resposta. Isto aumenta o respeito do aluno, quando o professor fala a verdade e assume algumas coisas ele cria uma confiança com o aluno.

Ser professor é gostar daquilo que faz, é ter responsabilidade com o educando, é ter comprometimento, é vestir a camiseta, é ser sincero

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Educação

Na minha opinião a educação vem de berço mais existem muitos pais que acham que a educação quem tem que dá para o seu filho é a escola.

“Se existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: é a educação que vem de família, ensinada em casa, baseada em princípios de convivência em grupo, respeito ao próximo e cordialidade e não à acadêmica. Essa educação é um dom que vai muito além de saber usar corretamente os talheres e tem uma abrangência bem maior do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

Falo daquela educação que vem de dentro, que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma educação desobrigada.
Posso estar sendo utópica ou até mesmo ingênua, mas seria tão bom conviver diariamente com pessoas que elogiam mais do que criticam, que escutam mais do que falam .

Com pessoas que não usam um tom superior de voz para falar com o frentista, garçom ou porteiro. Pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. Seria bom demais.

É educado quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Teachers (Escola da Desordem)




Reflexão

Tem varias cenas do filme que podia ter escolhido para fazer a reflexão, mas a cena que eu escohi foi aquela que o professor joga o livro pela janela e começa a dá as aulas incorporando cada personagem, ele não é professor de verdade mas consegue chamar a atenção dos alunos com uma forma diferente de ensinar historia.
Assim os alunos ficam mais motivados a particpar das aulas de modo que cada um deles seja um ser consciente, ativo, autônomo, participativo e agente crítico modificador de sua realidade.



... o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma ‘cantiga de ninar’. Seus alunos cansam não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.” (FREIRE, 1996, p.96)

Referencia Bibiografica

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Lazer



Referente ao nosso trabalho de lazer, pegamos o lazer de cada um do grupo e de mais algumas pessoas como o futebol, musculação, tênis, dança, vôlei, a bateria de escola de samba, esportes radicais entre outros.

O lazer faz parte da vida de todos, pois ele é um dos requisitos da vida, que proporciona prazer, liberdade, sensação de bem estar entre outros benefícios. Mas dependendo de como o individuo encara a realidade atual ou mesmo o tipo de lazer que exerce, implicará ao proporcionamento ou não dos benefícios que o lazer pode oferecer.

Segundo Marcelino em sua obra Estudos do Lazer uma introdução (2000 p. 18) classifica o lazer em seis áreas fundamentais: os interesses artísticos, os intelectuais, os físicos, os manuais, os turísticos e os sociais, ou seja, o individuo pode realizar atividades de lazer em diferentes áreas, como por exemplo ir a academia pode ser considerado dentro da área dos interesses físicos, ou mesmo, ir ao cinema ou ao teatro como interesses artísticos.

Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais." (Dumazedier, 1976, apud Oleias)

Portanto o lazer é uma forma de se libertar das ocupações do dia-a-dia, seja do trabalho ou das obrigações diárias. É se satisfazer com algo que esteja relacionado a dois aspectos: tempo livre (não trabalho) e atitude (prazer),ou seja, atividades que estejam fora do tempo das ocupações diárias em geral e ao mesmo tempo que lhe proporcione prazer e sensação de liberdade.

Referencias Biográficas

DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.

domingo, 13 de junho de 2010

Prova


Ensaio de Ballet, de Edgar Degas.


O Balé é o desenvolvimento e a transformação da dança primitiva, que baseava-se no instinto, para uma dança formada de passos diferentes, de ligações, de gestos de figuras previamente elaborados para um ou mais participantes.

No Balé temos varias cenas explícitas na qual se encontra facilmente a característica lúdica, pois são vistas claramente. As pessoas vão por livre e espontânea vontade, onde freqüenta-se aulas. Em uma apresentação é realizada uma seleção para que possam participar da mesma, pois se não conseguir passar no teste temos a exclusão.

Segundo Huizinga, 2004 O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, delimitada dentro de certos limites de tempo e espaços. Existem regras que são definidas e obrigatórias, que obedecem a um esquema de competição, acompanhado de um sentimento de tesão e alegria, e de uma consciência de ser diferente da rotina do dia a dia.

Existe também a parte da coreografia que podemos relacionar com a dança e mecanização.

Durante os ensaios treinamos a coreografia da dança no ritmo da trilha musical para que no dia da apresentação possamos demonstrar toda a expressão corporal e movimentos ensaiados que são feitos no ritmo mecanizado seguindo o comando do coreografo através de sinais e verbal.

Segundo Artaxo (2003) traz a definição de dança como a seqüência de gestos e de passos definida pelo ritmo musical executado.
Define também como execução codificada de movimentos que transmite informação necessária para o desenvolvimento de determinada atividade e também pela parte da mecanização que temos que ficar várias horas no mesmo movimento e dos passos que iremos apresentar durante uma apresentação e segundo Laban (1978), a forma de arte na qual ainda hoje ainda se cultiva a expressão visível do movimento é a dança de palco, que inclui a dança pura, por um lado, e as formas teatrais da dança, por outro, tais como o balé, a mímica e o drama-dança.

Segundo o autor Go Tani, 1988 o objetivo de desenvolver a parte motora ou individuo, para prepará-lo para os possíveis desafios que possa encontrar no seu dia a dia, usando de exercícios respectivos a idade e desenvolvimento, não visa desenvolvimento lógico- matemático. Psicológico ou social, dizendo que isso acontece, mas por conseqüência.

No Balé existe a competição que de certa forma opõe-se a cooperação. Contudo, o desejo de competir com outros do mesmo grupo no sentido de obter um destaque maior e pode ser considerado uma ação cooperativa e os indivíduos pode organiza-se em grupos que cooperam internamente e ao mesmo tempo competem com outros grupos.

Orlick (1989, p. 123) faz uma arqueologia para mostrar como os jogos perpetuados por determinadas sociedades refletem e repassam valores éticos, culturais e morais. Apresentam os Jogos Cooperativos como uma atividade física essencialmente baseada na cooperação, na aceitação, no envolvimento e na diversão, tendo como propósito mudar as características de exclusão, seletividade, agressividade e exacerbação da competitividade dos jogos ocidentais. "O objetivo primordial dos jogos cooperativos é criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e a interação cooperativa prazerosa”.

Ao descobrir o que é o significado força agonistica que é querer lutar, brigar, ter prazer e vontade de vencer e fazer o melhor na guerra em que nós propomos participar, logo veio na minha mente à obra do balé que significa tudo isso que eu relacionei. Essa força interior que temos ao integrar no balé.

Segundo Huizinga no texto jogo e guerra, p 102. O elemento agonistica só ser torna operante a partir do momento em que as nações em guerra se consideram reciprogramente como antagonistas lutando por alguma coisa que cada uma delas pensa ter direito.

Estamos La na competição com vontade e lutando pela vitória e ao mesmo tempo sentindo prazer naquilo que estamos fazendo e todas as apresentações realizadas os integrantes de outros grupos estão La com o mesmo objetivo, ganhar. Depois de tanto esforço dos ensaios de um período, cada um deles pensam ter direito a vencer e levar o tão esperado prêmio.

Referencias Biográficas

HUIZINGA, J Homo Ludens. São Paulo; Perspectiva, 5ª Ed, 2004

ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gizele de Assis. Ritmo e Movimento. Guarulhos: Phorte Editora, 2003

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summuns, 1978.

TANI, Go et al. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem

desenvolvimentista. São Paulo: EPU: Editora da Universidade de São Paulo,

1988.

ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989



sábado, 12 de junho de 2010

Vivencia




Nossa vivencia foi na 15° festa do imigrante é um evento que reune culinária típica, dança folclórica, artesanatos de diversas comunidades de imigrantes em São Paulo e algumas exposições.
Tivemos a oportunidade de conferir as apresentações de danças e musicas folcloricas, manifestações culturais, artísticas e gastronômicas de diversas nações de grupos formados por imigrantes e descendentes de búlgaros, portugueses, lituanos, russos, japoneses, italianos, irlandeses, libaneses, indianos, chineses, espanhóis, africanos, ucranianos e outros, podemos ver com uma feira de artesanatos, repleta de produtos típicos e acessórios trazidos pelas comunidades,
O objetivo do evento, segundo seus organizadores, é resgatar a história dos 2,5 milhões de imigrantes que passaram pela antiga Hospedaria dos Imigrantes.
O Memorial do Imigrante possui amplo e variado acervo de documentos, objetos, fotografias e depoimentos em vídeo de vários grupos de estrangeiros que imigraram para o Brasil, passando por São Paulo. Além disso, a instituição conta com mostras, como é o caso das exposições “O Papel do Estado na imigração japonesa – Primeiros Imigrantes” e a “Hospedaria de Imigrantes do Brás” que estarão à disposição do público nos dias da festa também.
A comunidade Líbano – brasileira há 130 faz parte do contexto da história do Brasil. Os primeiros libaneses vieram para o país incentivados pelo Imperador D. Pedro I. Em 1880, foi iniciada a imigração libanesa contemporânea. Atualmente vivem no Brasil sete milhões de libaneses e descendentes,o maior núcleo de imigrantes no mundo.
Foi uma vivencia diferente em comparação aos outros grupos: Parangole, le Parkour, Mendigo, Circo e os Palhaços no farol.
Sentimos um pouco o modo de vida deles formas diferentes de danças, culturas e as comidas que de fato estavão deliciosas ate a luta apareceu na festa, ainda podem visitar as exposições: "Retrato de Família das etnias Chinesas, a outra era a que relata a participação Russa na II Guerra Mundial, Sala da Navegação, Exposição: Café e Imigrantes entre outras .Vendo uma das exposições a que relata a particpação Russa na II Guerra Mundial de Cara me lembrei do filme Nós que estamos por vós esperamos, olhando aquelas fotos da guerra tambem naquela parte que as mulheres se casam e os maridos vão para guerra e as esposas vão trabalhar fazendo bombas.