segunda-feira, 5 de abril de 2010

Video Game


Um videogame game ou jogo, em português brasileiro, e jogo de vídeo ou videojogo, em português europeu, é um jogo eletrônico no qual o jogador interage com imagens enviadas a um dispositivo que as exibe, geralmente uma televisão ou um monitor. O termo videogame, também, é amplamente utilizado, no Brasil, para se referir ao console onde os jogos são processados.

História

O primeiro jogo para computadores foi criado nos Estados Unidos, mais exatamente no laboratório de pesquisas militares Brookhaven National Laboratory. O programa se chamava Ténis para Dois e era exibido na tela de um osciloscópio. Uma simulação bem simplificada do desporto. Um ponto piscando representava a bola e dois jogadores

controlavam barras que serviam de raquetes. O jogo nunca saiu do laboratório.

Em 1958 o físico William Higinbotham que havia trabalhado na primeira bomba atómica transformou duas linhas rudimentares e uma bola na primeira experiência interativa de entretenimento em computador. "Ténis para dois"

O videogame desenvolveu-se por vários caminhos, da emulação de tabuleiros tradicionais (como os de damas e xadrez) até jogos narrativos.

Spacewar



30 de julho de 1961. Há mais de 45 anos, um grupo de estudantes do Massachusetts Institute of Technology (MIT) testava pela primeira vez "Spacewar!", um jogo eletrônico desenvolvido em um enorme computador que custava milhares de dólares.

Tendo o grosso de seu programa feito por Steve Russell, com o auxílio de seus colegas Dan Edwards, Alan Kotok, Peter Sampson e Martin Graetz, se inspiraram nos livros do autor E. E. Smith para criar seu jogo de batalha espacial.


Sistema de classificação etária de jogos eletrônicos

O DJCTQ - Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação, é o órgão responsável pelas classificações de jogos eletrônicos no país.

Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos

As principais empresas do setor de jogos eletrônicos nacionais fazem parte da ABRAGAMES (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), a associação discute e estuda o mercado do setor no país.



Os Benefícios


Comprovado por vários cientistas em todo o mundo, o ato de se divertir por meio de games eletrônicos pode trazer à criança uma melhor percepção da realidade, formação de personalidade e até mesmo criatividade. Embora horas de abuso em frente ao computador ou videogame tenham trazido suspeitas de que eles possam causar um decaimento no desempenho do estudo, como principalmente matemática, os games proporcionam um aumento significativo na capacidade de lógica da criança.
Nos adultos, para aliviar o stress, jogos não violentos como corrida e aventura são recomendados para diminuir a tensão e manter a pessoa, por instantes, longe de problemas que os venham a perturbar.


Achei uma artigo publicado no Estadão.com muito interessante referente os videogames e o desenvolvimento cerebral

Um estudo publicado no jornal acadêmico Cerebral Córtex mostrou que a habilidade em videogames depende, em grande escala, do desenvolvimento de setores do cérebro relacionados à capacidade motora e à multifuncionalidade – e também que jogar mais não ajuda muito no fortalecimento dessas áreas. Ou seja: pode cortar essa desculpa.
O estudo testou 29 homens e 10 mulheres, pedindo que elas jogassem o game Space Fortress, criado para a pesquisa. Pela única imagem divulgada, o jogo parece um dos primeiros (e mais toscos) cartuchos do Atari – mas jogabilidade e beleza, com certeza, não estavam entre as prioridades dos desenvolvedores. O game tem o propósito de testar habilidades específicas do cérebro, com as pessoas tendo que alcançar a pontuação mais alta e, ao mesmo tempo, lidar com mudanças de objetivos durante a partida.
Com as imagens da atividade cerebral em mãos, os pesquisadores focaram em duas áreas: as responsáveis pelas capacidades motoras e multifuncionalidade (núcleo caudado e putâmen) e aquela pela qual entendemos as noções de recompensa e punição (o núcleo accumbens). Tudo isso pra quê, afinal? Para confirmar que pessoas que pessoas que entendem melhor o que é bom ou ruim dentro do jogo se dão melhor no final, enquanto os multifuncionais lidam melhor com a troca de prioridades.
O resultado diz que um quarto das performances dos games pode ser medida, acredite, pelo tamanho dessas áreas no cérebro de cada um. O objetivo é usar esses dados para desenvolver métodos de aprendizado diferentes para cada perfil e para tratamentos neurológicos.


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